sexta-feira, 25 de julho de 2014

Prevenção contra hepatite A

A partir de agora, a vacina está presente no Calendário Nacional

Tamanho da Fonte      Redação Jornal Coletivo
Postos de imunização aplicam medicamento em crianças a partir de um anoFoto: agência Brasili/cedocPostos de imunização aplicam medicamento em crianças a partir de um ano
Em observância ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, o DFl ampliou o Calendário Nacional de Vacinação com a introdução da vacina de prevenção a hepatite A. Desde a última segunda-feira (21), os postos de imunização de todo o DF aplicam o medicamento em crianças a partir de um ano e menores que dois.
O objetivo da Secretaria de Saúde do DF é vacinar cerca de 21 mil crianças até o fim do ano. “A ideia é: assim que a mãe chegar com a criança para tomar a Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba) e a Pneumocócica 10 Valente receberá também a vacina contra a hepatite A”, explicou a gerente de Imunização, Cristina Segatto.


Para o Brasil, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estima que ocorram 130 casos novos anuais por 100 mil habitantes. O número de ocorrências confirmadas de hepatite A em residentes do Distrito Federal foi de 159, em 2012, e 79, em 2013. Neste ano, até o momento, foram confirmadas 32 incidências.


Não há nenhum tratamento específico para a hepatite A e a recuperação dos sintomas após a infecção pode ser lenta e demorar várias semanas ou meses. A terapia visa à manutenção de conforto e equilíbrio nutricional adequados, incluindo a reposição de fluídos que são perdidos com vômitos e diarreia.


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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Médico que lidera combate ao ebola na África contrai a doença

Segundo a OMS, desde fevereiro a moléstia causou 632 mortes no oeste africano — 50 delas entre profissionais de saúde


Vírus Ebola: Epidemia na África já causou mais de 600 mortes neste ano
Vírus Ebola: Epidemia na África já causou mais de 600 mortes neste ano (Reprodução)
O médico que lidera o combate à epidemia do vírus ebola em Serra Leoa contraiu a doença, informou nesta quarta-feira a presidência do país. O virologista Sheik Umar Khan, de 39 anos, está internado em um hospital de Kailahun, cidade que concentra grande parte da epidemia.
Descoberto em 1976, na atual República Democrática do Congo, o vírus do ebola é muito contagioso e o índice de mortalidade pode atingir 90%. Não existe cura ou vacina contra a febre do ebola, que se manifesta com hemorragias, vômitos e diarreia. 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, desde fevereiro deste ano, quando começou o surto em três países no oeste da África — Serra Leoa, Libéria e Guiné —, houve 632 mortes pela doença. No início do mês, a OMS considerou o surto como "a maior epidemia em termos de pessoas afetadas, de mortos e de extensão geográfica". 
Leia também:
OMS inaugura cúpula africana para combater epidemia de ebola

Em comunicado, o governo de Serra Leoa se referiu a Khan como um "herói nacional". Segundo a nota, ele tratou mais de cem pacientes infectados pelo ebola e recentemente foi transferido para um centro médico coordenado pela instituição de caridade Médicos Sem Fronteiras. Não foram divulgados detalhes sobre o estado de saúde do virologista ou sobre de que forma ele contraiu o vírus. 
Há três dias, três enfermeiras que trabalhavam no mesmo centro médico que Khan morreram em decorrência da moléstia. Segundo a OMS, 100 profissionais de saúde já foram infectados pelo ebola nos três países endêmicos desde o início do surto, sendo que cinquenta morreram.

Os vírus mais perigosos do mundo

Alguns são capazes de infectar milhões e provocar epidemias globais. Outros matam mais da metade dos infectados. Conheça alguns dos organismos mais terríveis do planeta:

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Varíola

Criança etíope, em 1970, com o rosto coberto pelas feridas causadas pela varíola Quando surgiu: Entre os humanos, provavelmente há 10.000 anos, com o advento da agricultura
Origem: Não se sabe se a doença nasceu na África ou na Ásia. Análises de DNA mostram que o vírus se assemelha à varíola do camelo. Foi o primeiro vírus erradicado na história, em 1977, após uma massiva campanha de vacinação mundial.
Vítimas: Durante séculos, sem tratamento, matava 30% dos infectados. Somente no século 20, foram 300 milhões de mortes.
Por que é perigoso: Erradicado desde a década de 70, ainda existem cópias de seu DNA em laboratórios na Rússia e nos Estados Unidos. A população mundial não possui mais imunização contra o vírus. Pode ser transformada em uma arma biológica caso caia nas mãos de terroristas.
(Com Reuters)

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Pesquisador desenvolve vírus da gripe capaz de exterminar a humanidade.

De acordo com o The Independent, Yoshiro Kawaoka, um pesquisador da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA, desenvolveu uma nova cepa do vírus da gripe capaz de passar completamente despercebida pelo sistema imunológico dos seres humanos. Baseado no H1N1, que matou cerca de meio milhão de pessoas há poucos anos, o novo vírus poderia potencialmente aniquilar a população do planeta.
Segundo Kawaoka — que realizou os trabalhos em um laboratório classificado com um modesto “nível 2” de biossegurança —, a nova cepa foi desenvolvida durante uma pesquisa na qual o cientista pretendia converter o H1N1 até seu estado pré-pandêmico. A intenção era analisar e monitorar as mutações sofridas pelo vírus e, então, depois de entender os processos genéticos envolvidos, trabalhar na criação demelhores vacinas.

Cientista maluco?

O pesquisador foi selecionando mutações específicas do H1H1 capazes de escapar da ação neutralizadora dos anticorpos do sistema imunológico, repetindo esse processo até conseguir criar um vírus contra o qual os seres humanos são completamente indefesos. Atualmente, a maioria das pessoas desenvolveu certo grau de imunidade contra o H1N1, o terrível agente que provocou a morte de milhares de doentes em 2009.
Isso significa que hoje a gripe provocada pelo H1N1 já pode ser tratada como uma doença menos perigosa. No entanto, apesar de o objetivo da pesquisa ser o desenvolvimento de melhores vacinas, depois da divulgação da notícia sobre e estudo realizado por Kawaoka, alguns cientistas conscientes das suas implicações estão aterrorizados.
Segundo o The Independent, a preocupação está no fato de Kawaoka ter recebido permissão para remover a única defesa que temos contra um vírus que já demonstrou sua capacidade de provocar pandemias mortais. Os detalhes sobre a pesquisa ainda não foram divulgados, mas o cientista informou que os estudos já foram finalizados e estão prontos para serem enviados para aprovação e posterior publicação em um periódico científico.

Brincando com o perigo

Aliás, esta não é a primeira vez que Kawaoka choca a comunidade científica com seus estudos. Em trabalhos anteriores, o pesquisador tentou recriar o vírus de 1918 que provocou a Gripe Espanhola — que infectou meio milhão de pessoas e matou um número estimado entre 50 e 100 milhões — e trabalhou em um projeto para aumentar a transmissibilidade de uma cepa altamente mortal da gripe aviária.
Desta vez, Kawaoka basicamente utilizou um vírus capaz de provocar pandemias e o tornou resistente a qualquer tipo de vacina. Portanto, se os trabalhos anteriores do cientista eram perigosos, a pesquisa atual vem sendo considerada pela comunidade científica com maluca. Isso sem falar que o estudo foi conduzido em um laboratório cujo nível de biossegurança não é o mais alto.
A Universidade de Wisconsin-Madison garantiu que o risco de que o vírus escape acidentalmente é extremamente baixo, mas integrantes do comitê de biossegurança da instituição já demonstraram preocupação, visto que quando a pesquisa de Kawaoka foi aprovada, os membros supostamente não teriam sido informados sobre alguns detalhes importantes do estudo.
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