segunda-feira, 27 de junho de 2011

HOSPITAL: lei estadual proíbe profissionais da saúde de usarem jaleco fora do local de trabalho

PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE INFRINGIR AS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NESSA LEI ESTARÁ SUJEITO À MULTA DE 10 UNIDADES FISCAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO
PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE INFRINGIR AS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NESSA LEI ESTARÁ SUJEITO À MULTA DE 10 UNIDADES FISCAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE INFRINGIR AS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NESSA LEI ESTARÁ SUJEITO À MULTA DE 10 UNIDADES FISCAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

JORNAL CIDADE

Hospital Santa Casa já orienta seus profissionais por meio de treinamentos e cursos de reciclagem realizados periodicamente

Janyne Godoy

Apesar de já haver a Norma Regulamentadora NR 32, que existe desde 2005 e especifica que os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais, esse mês foi publicada uma lei estadual que proíbe o uso de jalecos fora do ambiente de trabalho.

Atualmente é comum ver médicos, enfermeiros e profissionais da saúde circularem pelas ruas da cidade com o jaleco, acessório que deve ser usado pelos profissionais da saúde dentro do ambiente de trabalho.

De acordo com a Lei Estadual 14.466, “ficam todos os profissionais de saúde que atuam no âmbito do Estado proibidos de circular fora do ambiente de trabalho vestindo equipamentos de proteção individual com os quais trabalham, tais como jalecos e aventais”.

O profissional de saúde que infringir as disposições contidas nessa lei estará sujeito à multa de 10 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps), o equivalente a R$ 174,50, e será aplicada em dobro em caso de reincidência”, de acordo com o texto.

A preocupação é com as infecções. Evitar que vírus e bactérias sejam carregados para dentro das unidades médicas ou, pior, que micro-organismos resistentes a tratamentos com antibióticos saiam dos hospitais e contaminem a sociedade.

Porém, apesar da determinação, a lei não especifica quem vai fiscalizar ou ainda fazer a cobrança da multa em caso de flagrar algum profissional da saúde usando o jaleco em vias públicas.

Segundo a engenheira do Trabalho da Santa Casa de Rio Claro, Renata P. Dragone, através da Assessoria de Imprensa, o hospital já tem conhecimento da lei e está atenta às exigências. Ela ainda revela que a Santa Casa já orienta seus profissionais através de treinamentos e cursos de reciclagem realizados periodicamente.

Para a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Rio Claro e Região, Maria Hermann, essa medida já era prevista na NR 32.

“Pela NR, o trabalhador só deve usar o uniforme dentro do local de trabalho, e essa medida é importante para evitar que o profissional leve contaminação da rua para dentro do hospital ou ainda para a própria residência”, explica.

Para ela, essa é uma forma de proteger inclusive os profissionais da saúde. “É uma pena que as pessoas não evoluíram como deveriam. Se elas adotarem essa medida simples, passam a se cuidar e têm melhores condições de cuidar de suas famílias e das pessoas as quais atendem”, diz.

Hermann explica que os hospitais são locais que têm alto grau de contaminação. “Acho que o correto é trocar de roupa para entrar no hospital e depois novamente para ir embora”, afirma.

Buscando uma forma de conscientizar os profissionais da saúde, no próximo mês o Sindicato vai realizar um seminário que vai abordar esse tema. “Pretendemos conscientizar sobre a importância da NR 32 e também sobre como é importante evitar transitar com o jaleco, a fim de prevenir contaminações e que os micro-organismos circulem pela cidade”, fala.

Para ela, mais que uma lei, é preciso que os próprios hospitais adotem medidas e cobrem isso dos trabalhadores. “Não adianta apenas ter uma lei, é preciso que os próprios hospitais cobrem essa postura do funcionário. Ele precisa entender o motivo e se conscientizar”, declara.

Atualmente, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Rio Claro e Região conta com 3.500 profissionais cadastrados.

sábado, 18 de junho de 2011

Vacinação contra pólio começa neste sábado em todo país

Criança sendo vacinada contra a poliomielite Criança sendo vacinada contra a poliomielite  (Valeria Gonçalvez/AE)
O Ministério da Saúde promove neste sábado a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação, que acontece até o dia 22 de julho. Nesta fase, serão imunizadas crianças de zero a cinco anos contra a poliomielite (paralisia infantil). Em todo o país, a meta é imunizar 95% das 14.148.182 crianças nessa faixa etária. A segunda fase da campanha começa dia 13 de agosto, quando meninos e meninas dessa idade devem ser novamente levados aos postos, para tomar mais duas gotinhas.
Durante a primeira fase da campanha, todas as crianças entre um ano e sete anos dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas devem ser imunizadas contra o sarampo, inclusive aquelas que já foram vacinadas anteriormente. A imunização contra o sarampo é feita pela vacina tríplice viral, que protege ainda contra rubéola e caxumba.
Nos municípios dos demais estados e no Distrito Federal, as crianças de um ano a menores de sete anos vão receber a vacina contra o sarampo apenas no dia 13 de agosto, mesmo dia em que começa em todo o país a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a pólio. A meta é vacinar contra o sarampo pelo menos 95% das 17.094.519 crianças nessa faixa etária, em todo o Brasil.
 
Vacinação — Ao todo, 115.000 postos de saúde em todo o país devem funcionar das 9 horas às 17 horas. Além das unidades permanentes, shopping centers, rodoviárias e escolas também vão receber postos móveis. 
 
Mais de 350.000 profissionais de saúde estarão mobilizados.

Crianças com febre acima de 38 graus ou com alguma infecção devem ser avaliadas por um médico antes de receber a vacina. Também não é recomendado vacinar crianças com problemas de imunodepressão ou que já apresentaram reação alérgica severa a doses anteriores.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Bactéria E.coli mata bebê de 2 anos na Alemanha ( Por Dandara Medeiros )


Agência Estado
 
Um bebê alemão de 2 anos tornou-se hoje a primeira criança a morrer por causa de um surto de uma cepa virulenta da bactéria Escherichia coli (E.coli). Com isso, subiu para 37 o número de mortes causadas pela bactéria na Europa.
A criança morreu em um hospital em Hannover, após se infectar com a E.coli enterohemorrágica (EHEC), informaram autoridades na Baixa Saxônia, um Estado do norte da Alemanha. O restante da família também adoeceu, porém se recupera, segundo as autoridades.

Quase todas as mortes pela E.coli ocorreram na Alemanha. A única vítima fora do país foi uma mulher na Suécia, que havia retornado recentemente de uma viagem ao território alemão. Já foram registradas 3.255 pessoas que adoeceram por causa da bactéria, em 14 países europeus e também nos Estados Unidos e no Canadá, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). De todos esses casos, apenas cinco não ocorreram em pessoas que haviam visitado recentemente a Alemanha.
O Instituto Robert Koch, agência nacional de doenças alemã, informou hoje que o número de novas infecções tem caído nos últimos dias. De todos os infectados, 782 apresentam quadros graves. As informações são da Dow Jones.

sábado, 4 de junho de 2011

Novo tipo de bactéria superresistente é identificado na Grã-Bretanha

Versão é um 'Staphylococcus aureus' resistente a derivados da penicilina.
Nova cepa não é detectada pelos métodos tradicionais de pesquisa.

Do G1, em São Paulo
Cientistas da Universidade de Cambrigde, na Grã-Bretanha, descobriram um novo tipo de superbactéria: uma cepa até então desconhecida do Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA, na sigla em inglês).

O achado foi relatado na revista médica "Lancet Infectious Diseases".

O micro-organismo foi encontrado em amostras de leite colhidas de vacas, durante uma pesquisa sobre mastite.

Mas, segundo Laura Garcia-Álvarez, autora principal do artigo científico que relata a descoberta, a nova versão dos MRSAs está presente tanto nos bovinos como em humanos.

As amostras em homens foram encontradas na Escócia, Inglaterra, Dinamarca, Irlanda e Alemanha.
Os micro-organismos Staphylococcus são comuns na natureza e podem estar presentes na pele de até 15% dos humanos, somente causando infecções quando entram no corpo através de cortes e ferimentos.

Para combater esta bactéria, normalmente são usados medicamentos derivados da penicilina.

O problema surge quando alguns tipos de Staphylococcus aureus, a espécie mais violenta de gênero de bactéria que sempre causa doenças, tornam-se resistentes a essas drogas.

A ameaça ao corpo é a mesma que a de um Staphylococcus aureus normal, mas as opções de tratamento diminuem. Infecções por MRS,

As são mais frequentes em ambientes hospitalares, locais onde a resistência a antibióticos é favorecida.

A nova cepa não é detectada pelo métodos consagrados para identificar os Staphylococcus aureus resistentes à metilicina.

Ela possui uma versão do gene mecA, porém apenas 60% fiel ao original encontrado em outras MRSAs.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

E.coli: OMS anuncia que infeções são provocadas por nova estirpe nunca antes encontrada

Londres, 02 jun (Lusa) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje que é uma nova estirpe nunca antes detetada da bactéria e.coli que está a provocar centenas de infeções, algumas mortais, na Europa, segundo noticiou a agência de notícias Associated Press.
A sequência genética sugere que a estirpe é uma mutação de dois tipos de e.coli, com genes letais que podem explicar o foco de infeção na Europa, sobretudo na Alemanha, que já causou 17 mortes.
Hilde Kruse, um perito em segurança alimentar da OMS, declarou à Associated Press que esta é uma "estirpe única que nunca tinha sido isolada em doentes".
A nova estirpe tem "várias características que a tornam mais virulenta e mais produtora de toxinas", acrescentou o especialista.
Até ao momento, as autoridades e os investigadores ainda não conseguiram determinar a origem do surto infecioso que se tem registado sobretudo na Alemanha.
O surto agravou-se na quarta-feira, com o balanço do número de mortes a subir para 17 e com o registo de centenas de novos casos detetados, inclusivamente na Holanda e nos Estados Unidos em pessoas que, aparentemente, terão estado em trânsito na Alemanha.
A Comissão Europeia levantou na quarta-feira o alerta sobre os pepinos espanhóis, após a Alemanha ter reconhecido que estes não terão sido a causa do surto. Mantêm-se análises a vários vegetais.

ARP
Lusa/fim