sábado, 23 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
MS sai na frente: Projetode Lei do deputado Márcio Fernandes (PSDB) proíbe profissionais de saúde de sair com jaleco
Quinta, 21 de Maio de 2009 - 08:40 hs
Tramita na Assembléia Legislativa projeto de Lei do deputado Márcio Fernandes (PSDB) que proíbe profissionais de saúde de saírem de seus ambientes de trabalho usando aventais ou jalecos.
A intenção, conforme parágrafo do projeto, é evitar contaminação das peças por bactérias e germes.
Caso seja aprovada e sancionada, a Lei atingirá médicos, enfermeiros, instrumentistas, auxiliares de enfermagem, radiologistas e laboratoristas.
Fonte: Com informações CG News
Comentário de do autor do Blog:
Como médico sanitarista, ex-professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense e ex-Diretor do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária do Estado de Rio de Janeiro, envio meu aplauso ao jovem deputado sul mato-grossense do sul, recentemente agraciado com o título cidadão anastaciano.
Esta iniciativa deve ser imitada por outros estados e mesmo por parlamentares federais, já que a Anvisa, ou outro órgão do Ministério da Saúde, ainda não tomou providências nesse sentido.
Não tenho dúvidas de que culturas de material coletado através de esfregaços dos uniformes e sapatos de profissionais que os usam fora dos ambientes hospitalares, revelariam a presença de microorganismos patogênicos, inclusive os envolvidos com as temidas infecções hospitalares, por isto, sugerimos a realização de pesquisas nesse sentido, ainda que para constatar o óbvio e, mesmo, para refutar possíveis críticos desta oportuna medida.
Ao reverso, tais vestimentas são capazes de veicular material potencialmente infeccioso, coletado no exterior e passível de ser disseminado nas unidades de saúde, comprometendo a segurança dos seus usuários.
Tramita na Assembléia Legislativa projeto de Lei do deputado Márcio Fernandes (PSDB) que proíbe profissionais de saúde de saírem de seus ambientes de trabalho usando aventais ou jalecos.
A intenção, conforme parágrafo do projeto, é evitar contaminação das peças por bactérias e germes.
Caso seja aprovada e sancionada, a Lei atingirá médicos, enfermeiros, instrumentistas, auxiliares de enfermagem, radiologistas e laboratoristas.
Fonte: Com informações CG News
Comentário de do autor do Blog:
Como médico sanitarista, ex-professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense e ex-Diretor do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária do Estado de Rio de Janeiro, envio meu aplauso ao jovem deputado sul mato-grossense do sul, recentemente agraciado com o título cidadão anastaciano.
Esta iniciativa deve ser imitada por outros estados e mesmo por parlamentares federais, já que a Anvisa, ou outro órgão do Ministério da Saúde, ainda não tomou providências nesse sentido.
Não tenho dúvidas de que culturas de material coletado através de esfregaços dos uniformes e sapatos de profissionais que os usam fora dos ambientes hospitalares, revelariam a presença de microorganismos patogênicos, inclusive os envolvidos com as temidas infecções hospitalares, por isto, sugerimos a realização de pesquisas nesse sentido, ainda que para constatar o óbvio e, mesmo, para refutar possíveis críticos desta oportuna medida.
Ao reverso, tais vestimentas são capazes de veicular material potencialmente infeccioso, coletado no exterior e passível de ser disseminado nas unidades de saúde, comprometendo a segurança dos seus usuários.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
OMS contabiliza mais de 10 mil casos de gripe suína pelo mundo; Brasil quer acesso ao vírus
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Um total de 10.243 pessoas foram contaminadas pela gripe suína em 40 países e 80 morreram em consequencia da doença, informou nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil pressiona a OMS para ter acesso ao vírus da doença.
"A maioria dos novos casos (413 desde terça-feira) foram registrados nos Estados Unidos e Japão", disse a porta-voz da OMS, Fadéla Chaib.
O Japão, que pode se converter no segundo foco autônomo da doença depois da América do Norte, já conta com 210 casos formalmente diagnosticados. Um total de 51 novos doentes foram contabilizados nas últimas 24 horas, segundo a OMS.
As autoridades japonesas já contam 232 casos no arquipélago.
O vírus A (H1N1) também contaminou 346 novos pacientes nos Estados Unidos, onde 5.469 casos já foram diagnosticados. Seis pessoas morreram no país por causa da gripe suína.
Nível de alerta
Os especialistas da OMS estão atentos à situação no Japão, onde a aparição de um foco de contaminação autônomo poderia justificar a declaração de pandemia mundial e o aumento do nível de alerta ao máximo (6).
Entretanto, diversos países, entre eles o Japão, pediram à diretora da OMS, Margaret Chan, que reflita com cuidado antes de declarar o estado de pandemia.
Chan assegurou levar em contar estas opiniões e manteve o nível de alerta 5, enfatizando que a pandemia é "iminente".
A escala de alerta pandêmico foi elaborada "pensando no vírus da gripe aviária, o H5N1, muito mais virulento", com porcentagem de mortalidade de quase 60%, explicou um responsável da OMS.
O novo vírus A (H1N1), que ainda não possui vacina, poderia sofrer mutação e se tornar muito mais perigoso, sobretudo se entrar em contato com o H5N1 aviário.
Chan lançou uma advertência na segunda-feira aos 193 Estados membros da OMS, que iniciaram em Genebra, na Suíça, sua assembleia geral anual de uma semana de duração.
"Pode ser que o vírus tenha nos dado uma folga, mas não sabemos por quanto tempo. Ninguém sabe se tratamos da calma antes da tormenta", previniu.
Brasil
O Brasil pressiona a OMS para que seja recolocada na agenda a negociação para um acordo de acesso a vacinas, vírus e materiais genéticos.
No entanto, o Brasil enfrenta a recusa de países ricos.
"Há uma tentativa de dar por encerrado o processo. Mas esse tema tem de voltar à mesa", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Um dos argumentos utilizados pelos países ricos é de que faltaria dinheiro para custear as reuniões. "O Brasil ofereceu dar dinheiro para que esses encontros ocorressem", disse Temporão.
Entre os latino-americanos, o México é o único que se diz contra um acordo. O país, segundo o Brasil, adotou postura próxima à dos Estados Unidos depois que recebeu ampla ajuda para lidar com a gripe suína. Ban Ki Moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), também defendeu a proposta.
Richard Besser, diretor do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, se recusou a falar no assunto. "Só tenho a dizer que estamos oferecendo todas nossas informações aos países que necessitam delas."
* Com informações da AFP e da Agência Estado
UOL
Em São Paulo
Um total de 10.243 pessoas foram contaminadas pela gripe suína em 40 países e 80 morreram em consequencia da doença, informou nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil pressiona a OMS para ter acesso ao vírus da doença.
"A maioria dos novos casos (413 desde terça-feira) foram registrados nos Estados Unidos e Japão", disse a porta-voz da OMS, Fadéla Chaib.
O Japão, que pode se converter no segundo foco autônomo da doença depois da América do Norte, já conta com 210 casos formalmente diagnosticados. Um total de 51 novos doentes foram contabilizados nas últimas 24 horas, segundo a OMS.
As autoridades japonesas já contam 232 casos no arquipélago.
O vírus A (H1N1) também contaminou 346 novos pacientes nos Estados Unidos, onde 5.469 casos já foram diagnosticados. Seis pessoas morreram no país por causa da gripe suína.
Nível de alerta
Os especialistas da OMS estão atentos à situação no Japão, onde a aparição de um foco de contaminação autônomo poderia justificar a declaração de pandemia mundial e o aumento do nível de alerta ao máximo (6).
Entretanto, diversos países, entre eles o Japão, pediram à diretora da OMS, Margaret Chan, que reflita com cuidado antes de declarar o estado de pandemia.
Chan assegurou levar em contar estas opiniões e manteve o nível de alerta 5, enfatizando que a pandemia é "iminente".
A escala de alerta pandêmico foi elaborada "pensando no vírus da gripe aviária, o H5N1, muito mais virulento", com porcentagem de mortalidade de quase 60%, explicou um responsável da OMS.
O novo vírus A (H1N1), que ainda não possui vacina, poderia sofrer mutação e se tornar muito mais perigoso, sobretudo se entrar em contato com o H5N1 aviário.
Chan lançou uma advertência na segunda-feira aos 193 Estados membros da OMS, que iniciaram em Genebra, na Suíça, sua assembleia geral anual de uma semana de duração.
"Pode ser que o vírus tenha nos dado uma folga, mas não sabemos por quanto tempo. Ninguém sabe se tratamos da calma antes da tormenta", previniu.
Brasil
O Brasil pressiona a OMS para que seja recolocada na agenda a negociação para um acordo de acesso a vacinas, vírus e materiais genéticos.
No entanto, o Brasil enfrenta a recusa de países ricos.
"Há uma tentativa de dar por encerrado o processo. Mas esse tema tem de voltar à mesa", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Um dos argumentos utilizados pelos países ricos é de que faltaria dinheiro para custear as reuniões. "O Brasil ofereceu dar dinheiro para que esses encontros ocorressem", disse Temporão.
Entre os latino-americanos, o México é o único que se diz contra um acordo. O país, segundo o Brasil, adotou postura próxima à dos Estados Unidos depois que recebeu ampla ajuda para lidar com a gripe suína. Ban Ki Moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), também defendeu a proposta.
Richard Besser, diretor do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, se recusou a falar no assunto. "Só tenho a dizer que estamos oferecendo todas nossas informações aos países que necessitam delas."
* Com informações da AFP e da Agência Estado
UOL
sábado, 2 de maio de 2009
Sobe para 14 número de casos suspeitos de gripe suína no Brasil
da Agência Brasil
Atualizado às 15h48.
O número de casos suspeitos de gripe suína no Brasil dobrou de sexta-feira (1°) para sábado, passando de sete para 14, segundo balanço divulgado na tarde de hoje pelo Ministério da Saúde.
Seis casos são no Estado de São Paulo, quatro no Rio de Janeiro, três em Minas Gerais, e um no Espírito Santo. Segundo o ministério, 37 casos estão sendo monitorados em 15 Estados; 38 casos foram descartados por critérios clínicos e epidemiológicos ou laboratoriais.
Os sintomas que podem indicar casos suspeitos da doença são febre alta de maneira repentina e tosse, podendo estar acompanhadas de dores de cabeça, dores musculares e nas articulações e dificuldade respiratória.
Além disso, os sintomas devem ter aparecido até dez dias depois de o paciente ter estado em países que reportam casos da doença ou em contato com pessoas classificadas como casos suspeitos.
Até agora, a OMS (Organização Mundial da Saúde) confirmou 658 casos da doença em 16 países. No México, país com mais registros da gripe suína, já são 397 casos confirmados, com 16 mortes. Nos Estados Unidos, há 160 casos comprovados e uma morte de um bebê mexicano.
Atualizado às 15h48.
O número de casos suspeitos de gripe suína no Brasil dobrou de sexta-feira (1°) para sábado, passando de sete para 14, segundo balanço divulgado na tarde de hoje pelo Ministério da Saúde.
Seis casos são no Estado de São Paulo, quatro no Rio de Janeiro, três em Minas Gerais, e um no Espírito Santo. Segundo o ministério, 37 casos estão sendo monitorados em 15 Estados; 38 casos foram descartados por critérios clínicos e epidemiológicos ou laboratoriais.
Os sintomas que podem indicar casos suspeitos da doença são febre alta de maneira repentina e tosse, podendo estar acompanhadas de dores de cabeça, dores musculares e nas articulações e dificuldade respiratória.
Além disso, os sintomas devem ter aparecido até dez dias depois de o paciente ter estado em países que reportam casos da doença ou em contato com pessoas classificadas como casos suspeitos.
Até agora, a OMS (Organização Mundial da Saúde) confirmou 658 casos da doença em 16 países. No México, país com mais registros da gripe suína, já são 397 casos confirmados, com 16 mortes. Nos Estados Unidos, há 160 casos comprovados e uma morte de um bebê mexicano.
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