quinta-feira, 30 de abril de 2009
Origem e futuro da doença ainda são dúvidas
H1N1
* AP
Imagem de microscópio cedida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos mostra o H1N1, estirpe do vírus da gripe suína
MARCELO NINIO
da Folha de S.Paulo, em Genebra
Uma semana após o primeiro alerta sobre a gripe suína, a OMS admite que tem mais perguntas do que respostas sobre a doença. Sua origem é incerta, assim como as consequências.
"Novas doenças são, por definição, pouco compreendidas. Vírus de influenza (gripe) são notórios pela rápida mutação e comportamento imprevisível", disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.
O que se sabe por enquanto é que a febre suína é causada por um vírus de gripe A/ H1N1 que costumava circular entre porcos. Mas o vírus conhecido como influenza suína sofreu uma mutação e passou a ser transmitido entre humanos. Segundo a OMS, não há registro da doença entre os suínos.
A organização também reiterou que não há risco de contaminação no consumo de carne de porco, desde que "apropriadamente cozida". Apesar disso, vários países suspenderam a importação de suínos e ontem o Egito decidiu sacrificar cerca de 300 mil porcos.
Também se sabe que o novo vírus é sensível a medicamentos antigripe existentes, como o Tamiflu e o Relenza. Ambos funcionam contra o vírus se usados nos primeiros estágios da doença, mas os médicos não recomendam seu uso preventivo.
Alguns mistérios permanecem. O principal é por que os casos mais graves estão concentrados no México, onde ocorreram 7 das 8 mortes confirmadas, segundo a contagem da OMS. A primeira fora do país foi anunciada ontem nos EUA, mas o bebê estivera no México.
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