Mutações podem tornar vírus da gripe aviária transmissível entre humanos
Paloma Oliveto - Correio Braziliense
Publicação: 22/06/2012 15:49 Atualização:
Ao longo da história, a humanidade tem sido assombrada por males invisíveis que parecem surgir do nada, dizimando populações inteiras, até serem detidos. Foi assim com a peste negra, o cólera, a malária, o tifo. Eventos como esses podem surgir a qualquer momento, com outros nomes. Um deles é a gripe aviária, provocada pelo vírus H5N1 e que, por enquanto, não é transmitida entre mamíferos. Mutações genéticas, porém, transformam o micro-organismo em um agente de rápida disseminação, com potencial de desencadear uma nova pandemia.
Depois de muita polêmica, a revista científica Science publicou, em sua edição de hoje, um artigo mostrando como variações no DNA do H5N1 são capazes de torná-lo transmissível entre humanos e outros mamíferos. De acordo com o grupo de pesquisadores envolvidos no estudo, o objetivo foi preparar os infectologistas para a real possibilidade de o vírus se transmutar naturalmente, evitando, assim, uma tragédia mundial. “A principal conclusão é que o H5N1 pode adquirir a habilidade de ser transmitido pelo ar entre mamíferos e mostramos que, para isso acontecer, entre cinco e 10 mutações são suficientes”, alertou, em uma teleconferência de imprensa, Ron Fouchier, pesquisador do Centro Médico Erasmus, na Holanda, e um dos autores do estudo.
Depois de muita polêmica, a revista científica Science publicou, em sua edição de hoje, um artigo mostrando como variações no DNA do H5N1 são capazes de torná-lo transmissível entre humanos e outros mamíferos. De acordo com o grupo de pesquisadores envolvidos no estudo, o objetivo foi preparar os infectologistas para a real possibilidade de o vírus se transmutar naturalmente, evitando, assim, uma tragédia mundial. “A principal conclusão é que o H5N1 pode adquirir a habilidade de ser transmitido pelo ar entre mamíferos e mostramos que, para isso acontecer, entre cinco e 10 mutações são suficientes”, alertou, em uma teleconferência de imprensa, Ron Fouchier, pesquisador do Centro Médico Erasmus, na Holanda, e um dos autores do estudo.
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