Cientistas descobrem causa da mais mortal das epidemias
Entre os anos de 1347 e 1351, um terço dos moradores da Europa morreu devido à chamada peste negra. Estima-se que entre 30 milhões e 50 milhões de europeus sucumbiram à doença. Mas os cientistas nunca tinham entendido qual foi o causador exato da doença. Agora, pesquisadores das universidades McMaster (Canadá) e de Tubingen (Alemanha) afirmam ter confirmado através de um novo método de análise de DNA a hipótese de que o causador foi a bactéria Yersinia pestis (causadora da peste bubônica moderna), mais exatamente uma variedade extinta.
Segundo as duas universidades, os cientistas que não acreditavam na Yersinia pestis como causadora da peste negra afirmavam que os testes de DNA usados estavam contaminados. Além disso, a versão moderna da bactéria, que ainda é extremamente mortal, espalha-se de maneira muito mais lenta do que ocorreu durante a epidemia medieval.
Hendrik Poinar, pesquisador da instituição canadense, afirma em nota que o patógeno da peste negra deve ser uma variante que agora está extinta, conforme indicam dados preliminares. Ele diz que a bactéria atuava em genes que facilitavam a transmissão - que era causada por pulgas, o que estimulava a proliferação dos micro-organismos no sistema respiratório.
Os cientistas estudaram 109 corpos encontrados em um sítio arqueológico próximo a Londres e outros 10 no sítio de St. Nicholas Shambles (este anterior à epidemia), também no Reino Unido, utilizando um novo método de análise de DNA. No primeiro local, os pesquisadores conseguiram distinguir os genes presentes da Yersinia pestis.
"O próximo passo é sequenciar o DNA inteiro e eu estou confiante de que esta nova técnica vai nos levar a respostas que mudarão nosso entendimento da história da praga e nosso conceito de doenças emergentes e reemergentes", diz Poinar.
Os cientistas acreditam que a peste negra já foi responsável por duas outras grandes epidemias - em 541 d.C. (a "praga de Justiniano") e no século XX, também na Europa. A variedade moderna da bactéria é extremamente mortal - cerca de 2 mil pessoas morrem por ano por causa da peste bubônica, afirmam as duas universidades.
O artigo que descreve o estudo está disponível gratuitamente para download (em inglês) pela revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas) no endereço www.pnas.org/content/early/2011/08/24/1105107108.
Segundo as duas universidades, os cientistas que não acreditavam na Yersinia pestis como causadora da peste negra afirmavam que os testes de DNA usados estavam contaminados. Além disso, a versão moderna da bactéria, que ainda é extremamente mortal, espalha-se de maneira muito mais lenta do que ocorreu durante a epidemia medieval.
Hendrik Poinar, pesquisador da instituição canadense, afirma em nota que o patógeno da peste negra deve ser uma variante que agora está extinta, conforme indicam dados preliminares. Ele diz que a bactéria atuava em genes que facilitavam a transmissão - que era causada por pulgas, o que estimulava a proliferação dos micro-organismos no sistema respiratório.
Os cientistas estudaram 109 corpos encontrados em um sítio arqueológico próximo a Londres e outros 10 no sítio de St. Nicholas Shambles (este anterior à epidemia), também no Reino Unido, utilizando um novo método de análise de DNA. No primeiro local, os pesquisadores conseguiram distinguir os genes presentes da Yersinia pestis.
"O próximo passo é sequenciar o DNA inteiro e eu estou confiante de que esta nova técnica vai nos levar a respostas que mudarão nosso entendimento da história da praga e nosso conceito de doenças emergentes e reemergentes", diz Poinar.
Os cientistas acreditam que a peste negra já foi responsável por duas outras grandes epidemias - em 541 d.C. (a "praga de Justiniano") e no século XX, também na Europa. A variedade moderna da bactéria é extremamente mortal - cerca de 2 mil pessoas morrem por ano por causa da peste bubônica, afirmam as duas universidades.
O artigo que descreve o estudo está disponível gratuitamente para download (em inglês) pela revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas) no endereço www.pnas.org/content/early/2011/08/24/1105107108.
- Terra
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